terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O deserto, um complemento. Uma necessidade.



Oi, meus queridos. Na nossa penúltima reunião de discipulado, Fabio trouxe uma visão muito diferente/interessante sobre deserto, vinculando com a vida de João Batista. Inclusive eu encorajo você a notar essa perspectiva no blog dele - http://am38.rugidodoleao.com, quando ele diz coisas como o deserto ser um local onde o céu parece estar mais próximo da terra...

Para complementar esse entendimento, ele me sugeriu ler Deuteronômio 8 e eu fui. Alguns versículos me chamaram a atenção dentro daquilo que eu compreendi sobre a função do deserto em nós.

v. 4 - Nestes quarenta anos, tuas roupas não se envelheceram, nem teu pé inchou.

Apesar do esforço necessário por buscar recursos, o deserto não é um local de falta. O problema no deserto não é lidar com falta, mas com a sensação da falta, que parece sempre nos ameaçar. Adonai proveu tudo de que o povo precisava neste lugar.

v. 5, 6 - Saberás no coração que o Senhor teu Deus te corrige, assim como um homem corrige o filho. E guardarás os mandamentos do Senhor teu Deus, para andar nos seus caminhos e o temer.

Tudo o que precisa ocorrer é um desenvolvimento específico para um tempo que está certo de vir depois do deserto. Tudo o que Deus queria fazer com seu povo era prepará-lo para que ele tivesse um procedimento ideal, à altura do estabelecimento que iriam viver.

v. 7 - porque o SENHOR, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das montanhas;

Ele promete um local muito diferente do que se está acostumado. Isso pode nos ajudar a aumentar nossa esperança e direcionar nossos esforços naquilo que realmente deve ser feito por nós. Ele está providenciando o que está por vir. Inclusive ele só está fazendo tudo isso por causa do que está por vir.

O deserto é um lugar para nos testar sobre a precipitação, ansiedade e nossos reais combustíveis. Sobre em que está o nosso coração e nossas “providências”. Não saímos deste local enquanto não desenvolvemos aquilo que é necessário adquirir para um tempo de estabelecimento, de definição. Por isso 40 anos e não 40 dias. Foi uma série de escolhas que aquela geração fez que a sentenciou morrer e ser enterrada na areia.

O que Deus quer de nós neste lugar é muito simples: criar um coração disponível e leal para o que vem à frente. O nosso maior desafio não vai ser a provisão, o abrigo... Mas vai ser o caráter e o coração. O exercício não é o que está fora, mas o que está dentro. De que tipo é o nosso caráter? De que tipo é o nosso coração? É aquele pronto para atendê-lo quando se estiver num lugar de estabelecimento? Qual é a nossa verdade?

Um comentário:

  1. muito interressante essa questão abordada sobre pespectiva no v4 pq isso e sempre foi o que atrapalho a igreja se apegar no que e mais seguro não no q lhe é ordenado pelo pai.

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